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a suporto mais ... sou eu ... O encontro do castanheiro, eu j� n�o me lembrava mais
que era uma raiz. As palavras haviam se desvanecido e, com elas, o significado das
coisas. ... Os fr�geis pontos de refer�ncia que os homens tra�aram em sua
superf�cie ... E depois, eu tive esta ilumina��o ... comumente a exist�ncia se
esconde. Est� presente, � nossa volta, em nós, ela somos nos a exist�ncia
subitamente se revelam. Perdem seu aspecto inofensivo de categoria abstrata. A
raiz ... o banco ... a relva ... tudo se desvanecera; a diversidade das coisas, sua
individualidade, eram apenas uma apar�ncia, um verniz. Esse verniz se dissolvera ...
eu pensanva sem palavras, sobre as coisas, com as coisas ... E sem formular
claramente nada, compreendi que havia encontrado a chave da Exist�ncia ... tive a
experi�ncia do absoluto ... o mundo das explia��es e das raz�es n�o � o da
exist�ncia ... esse momento foi extraordin�rio ... Mas, no próprio �mago desse
�xtase, algo de novo acabava de surgir ... Quanto tempo durou essa fascina��o? Eu
era a raiz de castanheiro. Ou antes, era por inteiro consci�ncia de sua exist�ncia ... o
tempo parara ... a exist�ncia n�o � algo que se deixe conceber de longe; tem que
nos invadir bruscamente ... meus olhos só encontravam plenitudes. Era um fervilhar
de exist�ncias ... de exist�ncias que se renovavam permanentemente e que nunca
nasciam ... a �rvore se arrepiava. Mas o arrepio n�o era uma qualidade nascente ...
era uma coisa; uma coisa arrepio que se introduzia na �rvore ... tudo estava pleno ,..
tudo, at� o mais impercept�vel estremecimento, era feito com exist�ncia ...
abandonava-me ... atordoado, afligido por essa profus�o de seres sem origem:
eclos�es por todo lado, desabrocbamentos; meus ouvidos zumbiam de exist�ncia ...
Jean PauL Sartre, La Naus�e Gallimard, Paris, 1951. Citado por Th�r�se Brosse, La
Consciesnce - Energie structure de I homme et de I univers, �d. Pr�sence, Paris, 1978.
HENRI LE SAUX
(Swami Abhishiktananda)
... Eu n�o sei mais nada, nem de mim, nem do mundo, nem de Deus, nada
al�m desta luz resplandecente sem raios, sem reflexo, sem qualquer horizonte onde
o olho possa repousar e se avaliar ... Onde tudo � luz, na frente, atr�s, em cima,
embaixo, mar de cristal sem limites.
... Deus � luz demais para nos mantermos diante dele. Desaparecemos
absorvidos por seu manancial.
Sele��o de Marie.Madeleine Davy.
LANZA DEL VASTO
 Assim, ent�o, longe de afastar toda imagem, esforcem-se para manter
uma, para torn�-la todo-poderosa em vós. Tomem-na de tal modo que possam se
fixar nela inteiramente  conclui o sadhu [s�bio mestre]
 A Cruz.
 Sim, sirvam-se da Cruz.
Eu avan�ava muito rapidamente neste caminho tra�ado a partir da influ�ncia
e trilhado por meus pais, e onde eu poderia esperar que o Salvador viesse ao meu
encontro.
... Creio que atualmente me aproximo das campinas celestes, sinto-me
envolvido por perfumes suaves e m�sicas inauditas. Caminho sobre os pedregulhos
como se fossem nuvens.
 N�o acreditem  disse o sadhu  n�o acreditem, estas n�o s�o mais que
ilus�es dos sentidos, mas alegremo nos, pois � o sinal de que alguma coisa est�
sendo preparada.
... Perdido o fio de meus desejos, falta-me qualquer raz�o de viver. Eu havia
deslocado meus outros eus interiores e n�o sabia mais em qual eu me encontrava.
Eu j� n�o sabia quem eu era, pois n�o era um homem e sim uma sombra,
urna forma esvaziada, uma alma aflita.
 Tu te conbeces a ti mesmo? Ou, antes, esta palavra do Evangelho:  Aquele
que por Mim perder a sua alma, a encontrar�...
Entretanto, eu n�o deixava de trabalhar com afinco, tirando proveito dos
exerc�cios cotidianos, como o inseto que se prepara para o fim do inverno, mas cujos
primeiros dias n�o alcan�ar� com vida.
E, no meio do deserto, encontrei o que jamais havia buscado em minha vida,
algo pelo qual eu jamais havia feito nada e o que menos esperava encontrar: a
felicidade.
Praticar a ioga � aprender a viver e a morrer como se aprende a tocar um
instrumento.
... Liberdade resulta de maestria e a eia retoma.
A melodia, enfim, � a alegria daquele que toca e daqueles que t�m ouvidos
para escut�-la.
Aquele que sabe executar esta m�sica n�o apenas possui a alegria, ele se
toma a alegria.
Lanza del Vasto, Le P�lerinage aux sources, Deno�l, Paris, 1983.
A VIA DO BUDA
A representa��o do Buda sentado sobre um trono de lótus sereno firme, l�cido, irradiando luz e
compaix�o, � o exemplo supremo do hara, manifesto por uma perfeita ilumina��o. Em
compensa��o, o Pensador de Rodin, solit�rio, perdido em seus pensamentos, o corpo curvado,
separado de seu si próprio, apressa o estado oposto.
Yasutani Roshi
O BUDISMO
Assim como o hindu�smo, do qual se origina, o budismo compreende
numerosas escolas que, no entanto, podem ser agrupadas sob tr�s grandes vias: o
Hinayana, ou pequeno ve�culo  o Mahayana, ou grande ve�culo  abrangendo,
entre outras, as escolas japonesas do Zen  e o Vajrayana, ou ve�culo do diamante,
mais própria dos tibetanos, mas que incluiu as duas outras.
Ch�gyam Trungpa, um lama tibetano que assimilou o Ocidente de forma
brilhante, explica nos claramente o que � o budismo e o que busca:
De acordo com a tradi��o budista, o caminho espiritual � o processo de atravessar e
superar a nossa confus�o, de descobrir o estado desperto da mente. Quando este estado
se encontra entulhado pelo ego e pela paran�ia que o acompanha, assume o car�ter de um
instinto subliminar. Dessa forma, n�o se trata de construir o estado desperto da mente, mas
sim de queimar as confus�es que o obstruem. No processo de consumir as confus�es,
descobrimos a ilumina��o. Se o processo fosse outro, o estado desperto da mente seria um
produto dependente de causa e efeito e, assim, pass�vel de dissolu��o. Tudo o que �
criado, mais cedo ou mais tarde, tem de morrer. Se a ilumina��o fosse criada dessa
maneira, haveria sempre a possibilidade de o ego reafirmar se, provocando um retorno ao
estado de confus�o. A ilumina��o � permanente porque n�o a produzimos; apenas a
descobrimos. Na tradi��o budista, a analogia do Sol que surge por tr�s das nuvens �
freq�entemente empregada para explicar o descobrimento da ilumina��o. Na pr�tica da
medita��o, removemos a confus�o do ego a fim de vislumbrar o estado desperto. A
aus�ncia da ignor�ncia, da sensa��o de opress�o, da paranóia, descerra uma vis�o
fant�stica da vida. Descobrimos um modo diferente de ser. [ Pobierz całość w formacie PDF ]

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